ESTRUTURA DA SAÚDE NO BRASIL
Os princípios e a estrutura atuais do Sistema Único de Saúde (SUS) foram concebidos em 1988, após a aprovação da atual Constituição brasileira, a qual estabeleceu a saúde como um direito universal de toda a população e uma responsabilidade do Estado.
Muitas medidas de desempenho do sistema de saúde no Brasil melhoraram desde o início do SUS, mas os ganhos não foram iguais entre os grupos populacionais. Embora praticamente toda a população esteja formalmente coberta pelo setor público de saúde, com benefícios e proteção financeira igualitários, as fontes privadas de gastos predominam por meio do plano de saúde privado voluntário ou de pagamentos diretos por famílias que afetam desproporcionalmente as populações carentes e desfavorecidas do Brasil.
Baixas despesas com saúde pública, juntamente com as transições demográficas e epidemiológicas, também apresentam-se como um desafio à sustentabilidade financeira do sistema de saúde brasileiro.
A responsabilidade de encaminhar o paciente para atendimento oncológico é atribuição das secretarias estaduais e municipais de Saúde, por meio da Rede de Atenção Básica.
Importância do diagnóstico precoce: Maior chance de cura e de qualidade de vida do paciente.
É fundamental reduzir atrasos e barreiras de acesso à informação especializada e atualizada aos profissionais da saúde, para oferecer aos pacientes o tratamento adequado em tempo hábil.
UMA ASSIMETRIA CRUEL
Médicos por Região
Norte: 4,6%
Nordeste: 18,4%
Sudeste: 53,2%
Centro-Oeste: 8,5%
Sul: 15,3%
População Brasileira: 203 milhões
Médicos em 2023: 546.171
Especialistas em Oncologia clínica: 0,9% do total
Especialistas em Cirurgia Oncológica: 0,3% do total
Serviços de Oncologia (SUS)
Distribuição geográfica aproximada
359 unidades qualificadas para tratamento oncológico (Unidades de Alta Complexidade em Oncologia - UNACON, Centros de Atendimento de Alta Complexidade Oncológica - CACON e Hospitais Gerais).